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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(12): 3787-3796, Dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770633

RESUMO

Resumo Objetivou-se compreender os sentidos que os agentes comunitários atribuem à visita domiciliária realizada junto a famílias com idosos frágeis, e também se esta tecnologia de trabalho tem servido como uma ferramenta de Cuidado a este grupo. Foram realizadas entrevistas a agentes comunitários do município de Bambuí/MG, guiadas por roteiro semiestruturado. Todas foram gravadas, transcritas e analisadas. O modelo Signos, Significados e Ações guiou a coleta e a análise dos dados. Em suas maneiras de pensar e agir, percebendo a velhice, inexoravelmente associada à incapacidade, as agentes “tentam ajudar” pessoas que vivenciam um contexto sociocultural similar ao seu a ter acesso aos serviços de saúde. Como não recebem orientações para atuar junto às famílias com idosos, intuitivamente estabelecem critérios “equitativos”, ancorados em uma dimensão solidária, visitando mais os grupos de risco (o idoso, o carente, o doente, o pobre). A visita ocorre em resposta a demandas imediatas destes grupos, mas o foco da atenção permanece pautado na doença e na oferta de insumos e procedimentos. A desejada reorientação do modelo assistencial, a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e as ações específicas de cuidado às famílias com idosos frágeis não foram notadas.


Abstract The scope of this study was to understand the significance that community health agents attribute to the home visit conducted with families with frail elderly individuals and if the technique has served as a tool for care for this group. Semi-structured interviews were conducted with community health agents in the city of Bambui in the State of Minas Gerais. They were all recorded, transcribed and analyzed. The Signs, Meanings and Actions model was used in the collection and analysis of data. In their ways of thinking and acting, seeing aging as being inexorably associated with disability, the agents “try to help” people who have a sociocultural context similar to theirs to get access to health services. As they do not receive guidelines for working with families with elderly individuals, they intuitively establish “equitable” criteria that ensure they visit more risk groups (the elderly, needy, sick and poor). The visits are in response to immediate demands from these groups, but the focus of attention is based on sickness and the provision of medication and procedures. The need for reorientation of the care model, implementation of the National Health Policy for the Elderly and specific actions of care to families with frail elderly individuals are not perceived.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso Fragilizado , Visita Domiciliar , Apoio Social , Brasil , Envelhecimento , Pessoas com Deficiência , Política de Saúde
2.
Belo Horizonte; s.n; 2015. xvi, 119 p.
Tese em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940864

RESUMO

O envelhecimento populacional, usualmente, vem acompanhado de uma carga elevada de doenças crônicas, que repercutem sobre a funcionalidade do idoso, podendo resultar em incapacidade e em demandas crescentes por serviços sociais e de saúde. Neste contexto, a Estratégia de Saúde da Família é fundamental no processo de cuidado, devendo representar para o idoso a porta de entrada e o vínculo com o sistema de saúde. Este trabalho objetivou compreender os elementos que participam da construção dos significados e ações relacionados ao envelhecimento pelos ACS inseridos na ESF, considerando o processo de Cuidado face à incapacidade funcional, no serviço e no domicílio. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e antropológica, sustentado na corrente interpretativa da antropologia geertziana e no modelo Signos, Significados e Ações proposto por Corin et al (1992) para guiar a coleta e análise dos dados. Foram realizadas entrevistas guiadas por roteiro semiestruturado, com agentes comunitários, entre fevereiro e abril 2011 no município de Bambuí, MG. Todas foram gravadas, transcritas e analisadas. No processo de trabalho das agentes – todas mulheres – destacava-se a visita domiciliária, que ocorria em resposta a demandas imediatas de grupos de risco, com foco na doença e na oferta de insumos e procedimentos.


Como não recebiam orientações para atuar junto às famílias com idosos,intuitivamente estabeleciam critérios “equitativos” ancorados em uma dimensão solidária,mas que reforçava o modelo biomédico e a visão fatalista da velhice, inexoravelmente associada à incapacidade. O significado de ser idoso relacionava-se a diversas perdas,inclusive da autonomia, negada pela infantilização da velhice. O envelhecimento era percebido como um processo “natural” de incapacitação e sofrimento, impossível de ser evitado, minimizado ou retardado. O cuidado prestado a idosos, predominantemente informal,ocorria de forma integral (24 horas), intuitiva, improvisada, solitária e por obrigação, sem remuneração ou reconhecimento. E era perpassado pelo(a): gênero, sobrecarga do cuidado;despreparo do cuidador; responsabilização da família e do próprio idoso; omissão do Estado;invisibilidade do cuidado ao cuidador; e centralidade no modelo biomédico. Reconhecendo os limites e experiências das agentes no mundo do trabalho, a Saúde Pública precisa enfrentar o próprio despreparo e o das famílias para o cuidado a idosos frágeis e para o apoio aos cuidadores familiares; romper com a centralidade no modelo biomédico; e incluir a funcionalidade como balizadora das ações voltadas à população idosa.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Envelhecimento/psicologia , Agentes Comunitários de Saúde , Pessoas com Deficiência/psicologia , Estratégias de Saúde Nacionais
3.
Belo Horizonte; s.n; 2015. xvi, 119 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-760527

RESUMO

O envelhecimento populacional, usualmente, vem acompanhado de uma carga elevada de doenças crônicas, que repercutem sobre a funcionalidade do idoso, podendo resultar em incapacidade e em demandas crescentes por serviços sociais e de saúde. Neste contexto, a Estratégia de Saúde da Família é fundamental no processo de cuidado, devendo representar para o idoso a porta de entrada e o vínculo com o sistema de saúde. Este trabalho objetivou compreender os elementos que participam da construção dos significados e ações relacionados ao envelhecimento pelos ACS inseridos na ESF, considerando o processo de Cuidado face à incapacidade funcional, no serviço e no domicílio. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e antropológica, sustentado na corrente interpretativa da antropologia geertziana e no modelo Signos, Significados e Ações proposto por Corin et al (1992) para guiar a coleta e análise dos dados. Foram realizadas entrevistas guiadas por roteiro semiestruturado, com agentes comunitários, entre fevereiro e abril 2011 no município de Bambuí, MG. Todas foram gravadas, transcritas e analisadas. No processo de trabalho das agentes – todas mulheres – destacava-se a visita domiciliária, que ocorria em resposta a demandas imediatas de grupos de risco, com foco na doença e na oferta de insumos e procedimentos...


Como não recebiam orientações para atuar junto às famílias com idosos,intuitivamente estabeleciam critérios “equitativos” ancorados em uma dimensão solidária,mas que reforçava o modelo biomédico e a visão fatalista da velhice, inexoravelmente associada à incapacidade. O significado de ser idoso relacionava-se a diversas perdas,inclusive da autonomia, negada pela infantilização da velhice. O envelhecimento era percebido como um processo “natural” de incapacitação e sofrimento, impossível de ser evitado, minimizado ou retardado. O cuidado prestado a idosos, predominantemente informal,ocorria de forma integral (24 horas), intuitiva, improvisada, solitária e por obrigação, sem remuneração ou reconhecimento. E era perpassado pelo(a): gênero, sobrecarga do cuidado;despreparo do cuidador; responsabilização da família e do próprio idoso; omissão do Estado;invisibilidade do cuidado ao cuidador; e centralidade no modelo biomédico. Reconhecendo os limites e experiências das agentes no mundo do trabalho, a Saúde Pública precisa enfrentar o próprio despreparo e o das famílias para o cuidado a idosos frágeis e para o apoio aos cuidadores familiares; romper com a centralidade no modelo biomédico; e incluir a funcionalidade como balizadora das ações voltadas à população idosa...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Agentes Comunitários de Saúde , Envelhecimento/psicologia , Estratégias de Saúde Nacionais , Pessoas com Deficiência/psicologia
4.
Saúde Soc ; 22(1): 57-72, jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674700

RESUMO

Objetivou-se avaliar as condições de habitação e de saneamento de famílias cadastradas no Programa Bolsa Família (PBF), bem como analisar os significados dos sujeitos entrevistados sobre sua moradia. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quanti-qualitativa, realizado entre agosto e setembro de 2007, no município de Paula Candido, MG. Foram entrevistados 116 indivíduos cadastrados no programa, selecionados aleatoriamente, por meio de questionário semiestruturado. Os dados quantitativos foram analisados utilizando-se o software SPSS for Windows e os qualitativos, pela técnica de análise temática. Verificou-se que ambos os grupos - beneficiário e não beneficiário - enfrentam condições adversas que limitam sua inserção e emancipação social, como baixas escolaridade e qualificação para o trabalho; trabalho informal e mal remunerado; serviços ainda insuficientes de abastecimento e tratamento da água, além de esgotamento sanitário e coleta de lixo, especialmente entre as famílias residentes na zona rural. Quanto ao significado da moradia para os entrevistados, os relatos denotam o sonho por uma casa melhor e/ou a casa própria, a aquisição de bens e eletrodomésticos básicos que possam compor o espaço da habitação, espaço este que ultrapassa a dimensão física e material, configurando-se como lugar onde se estabelecem as relações e laços sociais entre a família e de acolhimento do outro. Faz-se necessária a articulação entre as ações e políticas públicas de saúde, habitação, meio ambiente e infraestrutura, bem como com os programas de combate à pobreza - como o PBF - , tendo em vista o conjunto de vulnerabilidades às quais estão submetidas as populações mais pobres.


Assuntos
Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Habitação Popular , Programas Governamentais , Qualidade de Vida , Saneamento , Áreas de Pobreza , Estudos Transversais
5.
Cad. saúde pública ; 27(supl.2): s309-s320, 2011. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-593882

RESUMO

This cross-sectional study aimed to identify the social and biological determinants of anemia in children enrolled in the Brazilian Income Transfer Program (PBF). The study evaluated 446 children (69.1 percent of the total enrolled) ranging from 6 to 84 months of age, of whom 262 were receiving the income transfer (60.2 percent of the beneficiaries) and 184 were not (87.6 percent of the non-beneficiaries). Testing for anemia was performed with the Hemocue portable hemoglobinometer, and the cutoff points were set at 11.0 and 11.5g/dL, according to age bracket. The data were analyzed using Poisson hierarchical regression with robust variance for multivariate analysis. There was no difference in the anemia prevalence rates between the beneficiary and non-beneficiary groups. Risk factors for anemia were low paternal schooling, cesarean birth, consumption of untreated water, stunting, and age less than 24 months. Prevalence of anemia in the group of non-beneficiary children under two years of age was significantly higher than in the beneficiary group in the same age bracket, suggesting the importance of the PBF income transfer for preventing anemia in children.


Neste estudo transversal, objetivou-se conhecer a determinação social e biológica da anemia em crianças cadastradas no Programa Bolsa Família (PBF). Foram avaliadas 446 crianças (69,1 por cento do total cadastrado) com idade entre 6 e 84 meses, sendo que 262 (60,2 por cento) recebiam o benefício, e 184 (87,6 por cento) não recebiam. O teste de anemia foi realizado com o hemoglobinômetro portátil Hemocue, e os pontos de corte adotados foram 11,0 e 11,5g/dL, segundo a faixa etária. Utilizou-se regressão de Poisson hierarquizada com variância robusta para análise multivariada. Não houve diferença entre as prevalências de anemia entre os grupos beneficiários e não-beneficiários. Os fatores de risco para essa carência foram baixa escolaridade paterna, parto cesariano, consumo de água sem tratamento, baixa estatura e idade inferior a 24 meses. A prevalência de anemia no grupo de crianças menores de dois anos não-beneficiárias foi significantemente maior do que no grupo beneficiário de mesma idade, o que sugere a importância do benefício do PBF no combate à anemia em crianças.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva , Fatores Socioeconômicos , Anemia Ferropriva , Brasil , Estudos Transversais , Escolaridade , Programas Governamentais , Prevalência , Fatores de Risco
6.
Rev. bras. educ. méd ; 31(3): 278-286, set.-dez. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-477747

RESUMO

A formação de profissionais de saúde, capazes de responder às demandas da coletividade, tem sido motivo de intensos debates, especialmente nas duas últimas décadas. Uma das questões centrais, neste contexto, é a crescente demanda por recursos humanos habilitados a atuar em situações onde a pobreza e a desigualdade são fatores determinantes e/ou agravantes dos processos de adoecimento. Com efeito, discutir a necessidade de mudanças na formação laboral em saúde, à luz dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), é o objetivo do presente artigo.


The health workers education, capable of answer the demands of the community, has been very discussed, specially in the two last decades. One of the central questions is the need of form human resources, becoming them apt it act in situations of the poverty and of the inequality. To discuss such aspects - in the scope of the Brazilian Health System - is the goal of the present article.


Assuntos
Humanos , Educação Médica , Pobreza , Justiça Social , Sistema Único de Saúde
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